Imagem - undefined Imagem - undefined

    Exame para controle do diabetes: conheça a hemoglobina glicada

    Viver com diabetes pode parecer um desafio constante. Isso porque a diabetes mellitus (DM), condição crônica que afeta, no Brasil, mais de 20 milhões de pessoas, requer cuidado e mudanças na rotina. Mas saiba que o diagnóstico não é uma sentença, e a doença pode ser diagnosticada e monitorada através da hemoglobina glicada, também conhecida como HbA1c ou A1C.

    Este exame fornece informações sobre os níveis médios de glicose no sangue de uma pessoa ao longo de um período prolongado, de dois a três meses. E para explicar mais sobre como ele funciona, trazemos hoje um guia completo sobre como o exame de HbA1c ajuda, não apenas no acompanhamento da diabetes, mas também no empoderamento para um controle mais eficaz da saúde. 

    Boa leitura! 

    O que é a hemoglobina glicada e por que ela é importante?

    Este teste é importante para pacientes diabéticos, pois ajuda a avaliar como o diabetes está sendo conduzido.

    A hemoglobina glicada mede a porcentagem de glicose que se liga à hemoglobina, a proteína localizada dentro dos glóbulos vermelhos e que transporta oxigênio.

    A taxa de formação de HbA1c é diretamente proporcional à concentração sérica de glicose. Ou seja:  quanto maiores os níveis de glicose, maiores serão as taxas da HbA1c.

    Valores de referência

    O risco de desenvolvimento de diabetes mellitus de acordo com a taxa de HbA1c:

    • menor que 5,7% - baixo risco de diabetes
    • 5,7 - 6,4% - risco aumentado para diabetes
    • maior ou igual a 6,5% - consistente com diabetes

    A meta da A1C deve ser estabelecida pelo médico segundo as características de cada pessoa. Níveis de A1C mantidos abaixo de 7% causam uma significativa redução do surgimento e da progressão de complicações microvasculares do diabetes.

    Existe algum preparo para a realização do exame?

    Não, nem mesmo jejum.

    O que pode influenciar os níveis de hemoglobina glicada?

    Diversos fatores podem afetar os resultados da hemoglobina glicada, como:

    • Variantes de hemoglobina.
    • Hemoglobinopatias.
    • Gestação e puerpério.
    • Anemias.
    • Transfusões sanguíneas.
    • Uso de drogas antirretrovirais.
    • Insuficiência renal crônica.
    • Uso de eritropoetina recombinante.

    Sugestões para o controle glicêmico

    • Monitoramento regular: acompanhar os níveis de HbA1c regularmente permite os ajustes no tratamento de acordo com a necessidade.
    • Estilo de vida saudável: manter uma dieta equilibrada, exercitar-se regularmente e controlar o peso são fundamentais.
    • Educação sobre diabetes: compreender a condição pode ajudar a implementar estratégias eficazes de gestão.

    Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia e a Sociedade Brasileira de Diabetes sugerem a realização do teste de A1C pelo menos duas vezes ao ano, para todos os diabéticos. Além disso, recomendam que os indivíduos cujo esquema terapêutico teve mudança ou que não estejam atingindo os objetivos recomendados repitam a dosagem a cada três meses.

    Mantenha as consultas com o endocrinologista de maneira regular e realize os exames solicitados por ele. Caso a hemoglobina glicada seja solicitada, conte com o Laboratório Padrão, que está ao seu lado para oferecer a precisão e a confiança que você precisa.

    Aqui, a sua saúde é o nosso compromisso.