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Tratamentos para Leucemia: eles garantem a cura?

Em 2018, estima-se que mais de 10 mil pessoas foram identificadas com Leucemia.

Trata-se de uma doença que preocupa por sua gravidade, mas que tem cura e, se descoberta precocemente, oferece grandes chances de sucesso no tratamento.

Com o objetivo de conscientizar a população sobre a questão e alertá-la sobre a importância do acompanhamento médico surgiu a campanha Fevereiro Laranja.

Por se tratar de um câncer, o assunto é cercado de mitos. Como se não bastasse, há muita informação pouco precisa circulando nas redes, principalmente em relação aos tratamentos para Leucemia.

O nosso objetivo é desmistificar essas questões e sanar dúvidas relacionadas ao que é a doença, os tipos e subtipos, sintomas, exames laboratoriais para auxiliar no diagnóstico e apresentar os tratamentos para Leucemia.

Pronto para aproveitar essa superdose de conhecimento?

Entenda o que é Leucemia

A Leucemia é uma doença maligna - um câncer - que acomete os leucócitos, ou seja, os glóbulos brancos presentes nos gânglios linfáticos e na corrente sanguínea.

Esses glóbulos, responsáveis por grande parte do sistema imunológico, passam a se reproduzir descontroladamente, perdendo a função de defesa.

Além disso, outra consequência dessa multiplicação desenfreada é a redução do espaço na medula óssea (de onde se originam os leucócitos) para a fabricação de outras células, como glóbulos vermelhos e plaquetas.

Os dois últimos têm a função de transportar oxigênio para órgãos e tecidos e são responsáveis pela coagulação, respectivamente.

Quando existe a suspeita de um quadro de Leucemia, é indicada a realização de exames de sangue, que devem ter os resultados avaliados por um hematologista e/ou oncologista.

Nesse sentido, o hemograma é considerado o exame mais importante na confirmação da suspeita.

Porém, o diagnóstico só pode ser confirmado com exame da medula óssea, o mielograma.

Em alguns casos, os especialistas podem ainda solicitar que seja feita a biópsia da medula óssea, em procedimento que fragmento do osso da bacia é retirado para análise patológica.

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Tipos e subtipos de Leucemia

Existem dois estágios de Leucemia, que são divididos de acordo com a velocidade que a doença evolui: Leucemia Crônica e Leucemia Aguda.

Saiba mais sobre cada uma delas:

  • Leucemia Crônica: tem evolução lenta e maior resistência à quimioterapia. Nesse caso, a célula anormal amadurece;
  • Leucemia Aguda: a evolução é rápida e em um curto intervalo de tempo. As células normais não amadurecem e os sintomas surgem aceleradamente .

Além disso, a Leucemia pode ser dividida pelo grupo de leucócitos:

  • Leucemia linfóide: compromete a linhagem linfóide e engloba os tipos da doença – a Leucemia Linfóide Aguda (LLA) e a Leucemia Linfóide Crônica (LLC);
  • Leucemia mielóide: compromete a linhagem mielóide e engloba os tipos da doença – a Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e a Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

No total, existem mais de 12 tipos da doença, mas quatro são considerados como primários.

São eles: Leucemia Linfóide Aguda (LLA), Leucemia Linfóide Crônica (CLL), Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e Leucemia Mielóide Crônica (LMC).

Sintomas da Leucemia

A produção de células anormais impede a fabricação de células normais.

Nesse processo, a construção de glóbulos brancos é prejudicada, resultando em baixa imunidade, o que acomete o doente às infecções.

A redução na produção de plaquetas pode ocasionar sangramentos pelo nariz e gengiva, além de manchas roxas (equimoses) e pontos roxos (petéquias) na pele.

Em relação à redução de glóbulos vermelhos, pode se desenvolver anemia.

Conheça outros sintomas:

  • fadiga;
  • palpitação;
  • dor de cabeça
  • falta de ar;
  • palidez, cansaço e febre;
  • aumento de gânglios;
  • hematomas, petéquias e sangramentos inexplicados;
  • infecções persistentes ou recorrentes;
  • aumento do baço e do fígado.

A detecção precoce aumenta as chances de cura da doença, que pode ser diagnosticada por meio de exames clínicos, laboratoriais e radiológicos em pessoas que apresentam alguns dos sintomas.

Conheça os tratamentos para Leucemia

Os tratamentos para Leucemia controlam infecções e hemorragias, além de prevenir a doença no Sistema Nervoso Central (cérebro e medula espinhal).

Transplante de medula óssea ou quimioterapia podem ser indicados para casos de Leucemia Aguda, mas isso pode variar de acordo com o tipo da doença.

Entre os tratamentos para Leucemia estão:

Quimioterapia

A quimioterapia é o tratamento indicado para  a maioria dos casos de Leucemia. O tratamento utiliza um ou mais fármacos para exterminar as células anormais.

As maneiras de administrar as substâncias variam, podendo ser por:

  • administração oral: uso de comprimidos;
  • administração endovenosa: injeção aplicada diretamente na veia;
  • uso de cateter: um tubo fino e flexível é colocado numa grande veia, onde os fármacos são injetados. Essa forma evita que uma grande quantidade de injeções sejam aplicadas no paciente;
  • injeção aplicada no líquido cefalorraquidiano: quando são identificadas células tumorais nesse líquido, o médico pode optar por aplicar os fármacos diretamente no fluido. A aplicação é feita na coluna ou em reservatório sob o couro cabeludo.

Os pacientes podem ou não precisar de internação para o tratamento.

No caso da quimioterapia, existem duas etapas de tratamento. A primeira tem foco na poliquimioterapia, que objetiva reduzir os sintomas da leucemia.

As seguintes variam de acordo com o tipo de célula afetada pela doença.

Imunoterapia

Esse tipo de tratamento só é aplicado em alguns tipos da doença. O objetivo é melhorar as defesas naturais do organismo com administração de injeções.

No caso da Leucemia linfocítica crônica, a imunoterapia utiliza anticorpos monoclonais que se ligam às células cancerígenas, eliminando-as.

Já os doentes com leucemia mielóide crônica recebem imunoterapia com uma substância natural, a interferão, que desacelera o crescimento das células sanguíneas.

Radioterapia

A radioterapia utiliza raios para matar as células cancerígenas. O aparelho emite a energia em direção ao baço, cérebro ou outras partes do corpo onde há um depósito de células anormais.

Existe também administração em todo o corpo, que antecede, geralmente, o transplante de medula óssea.

O tratamento é realizado em hospital ou clínica.

Transplante de células estaminais

O transplante permite que o tratamento seja realizado com doses mais elevadas de fármacos e/ou radiação. Dessa forma, as células cancerígenas e saudáveis são destruídas.

Após o procedimento, o paciente recebe células estaminais saudáveis e aguarda o desenvolvimento de novos glóbulos sanguíneos. O mais comum dos transplantes é o de medula óssea.

Características como idade, presença de outras doenças e resistências ao tipo também influenciam nos tipos de tratamentos para Leucemia a serem escolhidos.

Depois do tratamento principal, o paciente ainda passa por uma fase de manutenção, na qual um tratamento mais brando acontece de forma contínua durante alguns meses.

O objetivo dos tratamentos para Leucemia é destruir as células cancerígenas para que as normais voltem a ser produzidas na medula óssea.

Onde realizar os exames laboratoriais para identificar a Leucemia

Leucemia tem cura e o diagnóstico precoce é o melhor caminho para obter maiores chances nos tratamentos para Leucemia.

Por isso, realize sempre o check-up médico, mantenha seus exames em dia e fique atento aos sintomas.

Em todos os casos, conte com a parceria e cuidado do Laboratório Padrão. Sua saúde e comodidade são nossas maiores preocupações.

Realizamos os exames laboratoriais e ainda dispomos de atendimento domiciliar para coleta de sangue e material, bem como vacinação.

O pré-agendamento pode ser realizado pelo nosso site ou pela Central de Relacionamento ao Cliente, no telefone (62) 3221-9000.

Atendimento telefônico para agendamento acontece de 6h às 20h de segunda a sexta-feira, aos sábados de 6h às 14h, e domingos e feriados de 7h às 13h.