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Comidas típicas do final de ano podem causar alergia alimentar

As festas de final de ano estão se aproximando e geralmente ficamos muito empolgados com as comidas diferentes e saborosas comuns à essa época.

A empolgação é tanta que nem cogitamos a ideia de de que esses alimentos podem causar algum tipo de problema para a nossa saúde. Mas, infelizmente essa é uma possibilidade.

Você sabia que o nosso organismo pode apresentar intolerância a algumas proteínas presentes em determinados alimentos, mesmo sem sintomas provocando uma resposta imediata do sistema imunológico, desencadeando a tão conhecida e temida alergia alimentar.

Vamos entender melhor como funciona e quais são os principais alimentos responsáveis pelas reações alérgicas mais comuns?

Basta continuar lendo este artigo!

O que é alergia alimentar?

Alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico que ocorre logo após a ingestão de um determinado alimento, o que pode ocasionar diversos sintomas que vão dos mais simples aos mais graves, como, os que conhecemos popularmente como choque alérgico ou anafilaxia, que podem causar risco de vida.

A maioria dos casos de alergia alimentar estão diretamente relacionados à herança genética. Assim, filhos com pais alérgicos possuem grandes chances de desenvolverem a doença.

Sintomas provocados por reação alérgica alimentar

Os sintomas mais leves relacionados à doença, são:

  •  
    • espirros;
  •  
    • nariz entupido ou escorrendo;
  •  
    • olhos lacrimejantes;
  •  
    • inchaço;
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    • erupções cutâneas;
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    • dores de estômago;
  • diarreia.

Além dos sintomas considerados leves, existem os sintomas que indicam gravidade alérgica, são eles:

  •  
    • dificuldade em respirar com chiado;
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    • coceira e vermelhidão na pele;
  •  
    • inchaço da boca, olhos e nariz;
  •  
    • sensação de bola na garganta;
  •  
    • dor abdominal, náuseas e vômitos;
  •  
    • aumento dos batimentos cardíacos;
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    • tonturas e sensação de desmaio;
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    • suores intensos;
  • confusão.

Devido a gravidade de alguns sinais e o risco aumentado de não conseguir respirar, é de grande importância que quando os primeiros sintomas de alergia alimentar aparecerem seja solicitada ajuda médica, para que se inicie o tratamento mais adequado imediatamente.


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Alimentos alergênicos comuns nas festas de final de ano

É comum prepararmos algumas comidas para as festas de final de ano que contém frutas cítricas (arroz com passas) e peixes (a famosa bacalhoada).

Em muitos casos, recebemos em nossa casa, familiares e/ou amigos sobre os quais não sabemos os hábitos alimentares e presença de alguma possível alergia alimentar.

Por isso, é importante estar atento em relação aos alimentos que podem provocar algum tipo de reação alérgica.

Dentre os principais alimentos, estão:

  •  
    • frutas (frutosemia): essa intolerância acontece pela deficiência de uma enzima no fígado, a aldolase B, responsável por metabolizar a frutose no organismo. Nos casos graves, pode provocar crises convulsivas e até coma;
  •  
    • peixes (bacalhau) e frutos do mar (camarão, caranguejo, lagosta): é o tipo de alergia mais comum entre adultos, geralmente aparece dentro de alguns minutos a duas horas após o consumo e pode causar anafilaxia, com reações gastrointestinais, respiratórias, na pele e pode levar à óbito;
  •  
    • ovo: ocorre com maior frequência em crianças ou jovens adultos. Há quem seja alérgico apenas à gema ou apenas à clara do ovo, enquanto outras são alérgicas ao ovo inteiro;
  •  
    • leite: ocorre em muitas pessoas devido a uma reação ao soro ou caseína, a proteína do leite de vaca. Assim, ter alergia ao leite não é a mesma coisa que apresentar intolerância à lactose, por isso, se os sintomas surgirem a ajuda médica deve ser procurada para verificar de qual reação se trata.;
  •  
    • amendoim: é uma alergia grave e geralmente vitalícia, pode provocar anafilaxia, o que restringe a respiração e pode resultar em uma parada cardíaca e até óbito;
  •  
    • soja: é um tipo de alergia que geralmente ocorre na infância e quando grave pode levar a casos de anafilaxia, que provoca inchaço na garganta, queda da pressão sanguínea, restrição na respiração e pode levar à óbito;
  • trigo: é mais comum em bebês e crianças pequenas, ela causa reações como coceira na pele, inchaço na garganta e problemas intestinais (diarreia), ao ingerir alimentos que contenham esse cereal.

Descubra se você tem alergia alimentar

O diagnóstico de alergia alimentar pode ser feito através da realização de testes de alergênios. Dessa forma, é possível identificar se o paciente possui alguma doença alérgica ou está passando por um episódio de anafilaxia.

Atualmente, os alergologistas dispõem de variados métodos de testes para diagnosticar as alergias.

Alguns desses métodos são:

  • teste de puntura: é um procedimento rápido, seguro e indolor. Faz-se uma leve picada (puntura ou "prick") e gotas dos alérgenos são pingadas no antebraço do paciente e observa-se a resposta da reação. O resultado é positivo quando surge uma elevação avermelhada na pele.
  • teste intradérmico: a solução do extrato alérgico é aplicada sob a epiderme. Os exames mais utilizados por método intradérmico são: insetos, bactérias, fungos e testes para avaliação da memória e da defesa imunológica.
  • teste de contato: usado para avaliar alergias da pele, o exame consiste em aplicar na pele limpa (geralmente nas costas), o material do teste, as substâncias que o paciente manipula habitualmente montadas previamente em contensores. O teste possui durabilidade de 48 horas.
  • teste de provocação: é aplicado sobre o local que apresenta reação alérgica uma amostra da substância suspeita de provocar a alergia. A provocação pode ser via nasal, bronquial, oftálmica ou por meio da ingestão do alérgeno.
  • teste molecular: essa nova técnica de diagnóstico utiliza proteínas de um único alérgeno, ou componentes, para os testes de alergia. Com os alérgenos e componentes de alérgenos ImmunoCAP ISAC, é possível efetuar uma detecção quantitativa exata dos anticorpos IgE.
  • teste de IgE total: através de uma amostra de sangue, são medidos os níveis de anticorpos, as imunoglobulinas da classe E (IgE), são usualmente associados com a alergia e/ou parasitose, por isso é importante medir os níveis. É pouco provável que pacientes com IgE total inferior a 10 kU/L tenham alergia.
  • teste de IgE específico: é necessário uma amostra de soro sanguíneo que será testada com alérgenos específicos. O soro coletado para o teste pode ser armazenado por longos períodos para ser testado com alérgenos adicionais.

Dentre todos os teste oferecidos, o de IgE específico é o mais vantajoso

Este teste é isento de risco e não sofre interferência de medicamentos em uso pelo paciente, como antidepressivos tricíclicos e anti-histamínicos.

A indicação dos níveis de anticorpos do tipo imunoglobulina E (IgE) para um alimento específico a ser testado, são auxiliares no diagnóstico das alergias e oferecem muitas vantagens ao médico e ao paciente.

Onde eu posso realizar um teste de IgE específico?

Há diversos laboratórios de análises clínicas que prestam esse serviço. Esses são os locais onde ocorrem a maioria dos exames.

A depender do lugar, as pessoas podem fazer a coleta do material sanguíneo por ordem de chegada, ou agendar um horário por telefone ou pessoalmente.

O Laboratório Padrão, por exemplo, oferece o método referência no mercado para a detecção de anticorpos IgE específico contra alérgenos, como:

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    • alimentos;
  •  
    • fungos;
  •  
    • poeira;
  •  
    • pólen;
  •  
    • medicamentos;
  •  
    • pêlos de animais;
  •  
    • produtos de limpeza;
  • picada de insetos, etc.