Imagem - undefined Imagem - undefined

Conheça os principais tratamentos para Febre Amarela

Nos últimos anos, houve um aumento significativo na busca por tratamentos para a Febre Amarela. Isso se justifica, pois segundo o Ministério da Saúde, desde janeiro de 2017, dispararam o número de casos da doença no Brasil.

No Distrito Federal foi confirmado 1 caso de óbito devido a Febre Amarela, no ano de 2018. Em outros estados também há aumento no registro do número de casos confirmados:

  •  
    • Em São Paulo, ocorreram 120 mortes até o dia 15 de março de 2018;
  •  
    • No Rio de Janeiro, ocorreram 49 óbitos devido a Febre Amarela Silvestre em 2018;
  • No estado de Minas Gerais já foram confirmados 415 casos de Febre Amarela Silvestre, sendo que 130 deles evoluíram para óbito.

Isso acaba gerando para a população muitas dúvidas a respeito desta doença. Por isso, neste artigo vamos ajudar você a entender melhor a doença, os seus sintomas, qual a melhor forma de prevenção e claro, quais os principais tratamentos para a Febre Amarela.

O que é Febre Amarela?

A Febre Amarela é uma doença infecciosa viral febril aguda, que pode ser transmitida pela picada de mosquitos infectados com o arbovírus amarílico, da família Flaviviridae, mesma do vírus da dengue.

O arbovírus é transmitido pelos mosquitos pertencentes às espécies Aedes (Aedes Aegypti) e Haemogogus e não há transmissão direta de pessoa a pessoa.

As diferentes espécies de mosquitos vivem em habitats diferentes, alguns ficam em torno das casas (domésticos), outros na selva (selvagens) e alguns em ambos os habitats (semi-domésticos).

Existem 3 formas conhecidas de Febre Amarela, são elas:

  •  
    • Febre Amarela Silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta): é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethe. Nestes casos, os mosquitos se infectam ao picarem primatas com a doença e transmitem para seres humanos moradores destas regiões. Este é o tipo de FA registrado em território brasileiro;
  •  
    • Febre Amarela Intermédia: neste tipo de transmissão, os mosquitos semi-domésticos (os que proliferam tanto na selva como junto das casas) infectam tanto os macacos como as pessoas. O maior contato entre as pessoas e os mosquitos infectados gera uma transmissão em larga escala e muitas aldeias separadas numa determinada zona podem desenvolver surtos em simultâneo. Este é o tipo mais comum de surtos no continente Africano;
  • Febre Amarela Urbana: é transmitida através do mosquito Aedes Aegypti, onde um humano infectado anteriormente pela Febre Amarela Silvestre transmite o vírus para mosquitos urbanos, que por sua vez espalham a doença picando outros seres humanos. No entanto, desde 1942, o Brasil não registra casos deste tipo de FA.

ALERTA: Em todos os casos a doença possui as mesmas características sob o ponto de vista etiológico, clínico, imunológico e fisiopatológico. A diferença existente nos ciclos de transmissão apenas ajuda nas estratégias para evitar a disseminação e a adesão incorreta de tratamentos para a Febre Amarela.

Os principais sintomas da Febre Amarela, são:

  •  
    • febre alta;
  •  
    • calafrios;
  •  
    • fadiga e fraqueza;
  •  
    • dor de cabeça;
  •  
    • dores musculares;
  • náuseas e vômitos por cerca de três dias.

Grande parte das pessoas infectadas melhoram após o surgimento destes sintomas iniciais. No entanto, cerca de 15% apresentam um breve período de horas a um dia sem sintomas e, então, desenvolvem uma forma mais grave da doença.

A forma mais grave da Febre Amarela é rara e pode causar problemas, como:

  •  
    • insuficiências hepática e renal;
  •  
    • icterícia (olhos e pele amarelados);
  •  
    • manifestações hemorrágicas (especialmente a partir do trato gastrointestinal);
  •  
    • eventualmente insuficiência de múltiplos órgãos;
  •  
    • choque;
  • cansaço intenso.

Cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem a doença em seu estágio grave podem morrer. Neste sentido, estratégias de prevenção, como a vacina, tornam-se fundamentais.

Apesar do índice significativo de óbitos, a grande maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.


<br /> new RDStationForms('newsletter-lab-padrao-519a5adb47f4cbff3210-html', 'UA-51058023-1').createForm();<br />

Quais são os tratamentos para a Febre Amarela?

Muito embora seja uma doença com alto índice de mortalidade, ainda não foram desenvolvidos tratamentos para a Febre Amarela.

Geralmente, a orientação médica é a de que sejam administrados remédios com o intuito de aliviar os sintomas apresentados pelo paciente, sob cuidadosa assistência.

O recomendado é que quando a doença for diagnosticada o paciente fique hospitalizado, onde deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando solicitado pelo médico especialista.

Para os casos mais graves, os tratamentos para a Febre Amarela, devem ser feitos com o paciente internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), com o uso de soro e remédios na veia, assim como oxigênio para reduzir as complicações (hemorragias ou desidratação) e o risco de óbito.

É de extrema importância que medicamentos salicilatos sejam evitados, como por exemplo AAS, Aspirina, Doril e Calamdor, já que o uso deles pode colaborar para o surgimento de manifestações hemorrágicas.

Portanto, não há um medicamento antiviral específico para realizar tratamentos para a Febre Amarela, por isso a prevenção ainda é a melhor opção.

Importante! O primeiro passo é sempre procurar por ajuda médica assim que algum sintoma for notado e em hipótese alguma, tratamentos para Febre Amarela devem ser feitos sem orientação de um profissional especialista.

Vale lembrar que, uma vez infectada, a pessoa adquire imunidade contra a doença até ao fim da vida.

Medidas preventivas para a Febre Amarela

Como ainda não existem tratamentos para a Febre Amarela, a vacinação ainda é a melhor forma de se prevenir contra a doença. O Sistema Único de Saúde (SUS), inclusive, oferece a vacina gratuitamente à população.

Desde abril de 2017, o Brasil adotou o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A imunização contra a Febre Amarela é obrigatória para toda pessoa que reside em áreas com recomendação da vacina contra a doença e para as pessoas que pretendem viajar para tais áreas.

A transmissão urbana da doença só é possível através da picada de mosquitos, por isso evitar a disseminação deles é a melhor forma de evitar a proliferação da Febre Amarela.

Algumas medidas preventivas que devem ser adotadas, como evitar o acúmulo de água limpa em recipientes (caixas d'água, latas e pneus).

Como os mosquitos se desenvolvem em água parada, esses ambientes tornam-se propícios para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas e assim novos mosquitos.

A eliminação do mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, pode ser feita através da aplicação do inseticida "fumacê”.

Outras medidas preventivas são:

  •  
    • uso de repelente de insetos;
  •  
    • mosquiteiros;
  • roupas que cubram todo o corpo.

Indicações para se vacinar contra a Febre Amarela

A não existência de tratamentos para a Febre Amarela aumenta a necessidade de que todas as pessoas que vivem nas áreas endêmicas devem ser vacinadas a partir dos 9 meses de idade. O mesmo vale para os viajantes que se deslocam para essas áreas.

As principais indicações para a aplicação da vacina contra a Febre Amarela, são para:

  •  
    • Crianças de 6 meses a 9 meses de idade incompletos: A vacina está indicada somente em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem inadiável para área de risco.
    • Crianças de 9 meses até 5 anos incompletos: Uma dose deve ser aplicada a partir dos 9 meses de idade, com reforço aos 4 anos de idade, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.
    • Pessoas a partir de 5 anos, que já receberam uma dose da vacina: deve ser administrada uma única dose de reforço, com intervalo mínimo  de 30 dias entre as doses.
  •  
    •  
      • Pessoas a partir de 5 anos, que não foram vacinadas: o recomendado é aplicar duas doses da vacina com intervalo de 10 anos, após a aplicação da primeira dose.
    • Pessoas a partir de 5 anos e que já receberam as duas doses da vacina: são consideradas imunizadas.
  • Pessoas com 60 anos ou mais, que nunca foram vacinadas: deverá ser feita uma avaliação médica com o intuito de julgar o benefício e o risco da vacinação, levando em consideração se há risco da doença e de outros eventos adversos nessa faixa etária ou decorrentes de comorbidades.
  • Gestantes: para estes casos, a vacinação é contra indicada e só deve ser aplicada, sob orientação médica, em situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para áreas de risco.
  • Lactantes (mulheres amamentando): para estes casos, a vacinação não é indicada e deve ser adiada até que a criança complete 6 meses de idade e só deve ser aplicada, sob orientação médica, nas situações de emergência epidemiológica, vigência de surtos, epidemias ou viagem para áreas de risco.
  • Pessoas em viagem no território brasileiro: a recomendação para as pessoas que pretendem visitar áreas que indicam a vacina é de que façam a imunização pelo menos 10 dias antes da viagem.

Esquema de doses da vacina

  •  
    • Crianças: dose única aos 9 meses de idade. De acordo com o Ministério da Saúde e a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), não é necessária uma segunda dose, aos 4 anos de idade, conforme recomendado anteriormente.
  • Adultos que nunca receberam a vacina: é necessário apenas 1 dose da vacina contra a Febre Amarela, durante toda a vida.

Vacina contra a Febre Amarela em Goiás

No Brasil, existem 2 tipos de vacinas contra a Febre Amarela (atenuadas), ambas são compostas de vírus vacinal amarílico vivo atenuado (enfraquecido), cultivado em ovo de galinha.

Uma delas, no entanto, é produzida pela Biomanguinhos-Fiocruz, e está disponível apenas na rede pública de saúde, enquanto que a outra, utilizada pela rede privada, é produzida pela Sanofi Pasteur.

Nas unidades do Laboratório Padrão, a vacina é produzida pela Sanofi Pasteur e é composta por lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L- alanina e solução salina.

A vacina é administrada por via subcutânea e apresenta eficácia superior a 95%, com bom perfil de segurança e além de ser ofertada nas unidades próprias também podem ser aplicadas em domicílio.

O cliente vacinado no Laboratório Padrão, após a vacinação, deve procurar o centro de orientação de viajantes (COV) ou a ANVISA nos aeroportos, portando um documento de identidade com foto e a caderneta de vacinação com o registro da vacina para a sua emissão.

Se você mora no estado de Goiás e deseja tomar a vacina contra Febre Amarela, basta se dirigir a uma das unidades do Laboratório Padrão!

São 4 unidades do Laboratório Padrão

Elas estão localizadas em Goiás oferecendo aos clientes toda a nossa qualidade e diferenciais, são elas:

Conhece amigos ou parentes que estejam em Minas Gerais ou São Paulo e que desejam tomar a vacina contra Febre Amarela?

Indique o Laboratório Hermes Pardini, são 64 unidades prontas para melhor atendê-los.

E caso você visite ou conheça alguém que more no Rio de Janeiro, basta se dirigir a uma das unidades do Centro de Medicina Nuclear da Guanabara e conhecer as unidades dos laboratórios e os serviços que eles oferecem.

São 03 unidades que oferecem os serviços de vacinação. São elas:

Unidade Centro: Rua Buenos Aires, 68 - 2º, 3º, 7º, 15º, 36º andares. Rua Buenos Aires, 70. Rio de Janeiro/RJ.

Unidade Nova Iguaçú II: R. Comendador Soares, 189. Centro, Nova Iguaçu/RJ.

Unidade Tijuca: Rua Conde de Bonfim, 344, Tijuca, Rio de Janeiro/RJ. Rua Santo Afonso, 215.