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Conheça os exames que diagnosticam a doença celíaca

doença celíaca é uma patologia autoimune crônica, que afeta o intestino delgado de crianças e adultos, desencadeada pelo consumo de glúten. Essa doença faz com que o corpo fique inflamado, e é isso que causa a atrofia da mucosa do órgão e, consequentemente, a queda na absorção de nutrientes. A doença celíaca tem na genética a sua origem principal.

Atualmente, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença celíaca atinge cerca de 1% da população mundial — o dado representa aproximadamente 2 milhões de pessoas no Brasil. Porém, muitos sequer sabem que têm a doença.

Sendo assim, é para explicar mais sobre a doença, os sintomas e os exames que são feitos para identificá-la que criamos este texto. Além disso, explicaremos qual a diferença da enfermidade para a intolerância ao glúten e a intolerância à lactose. 

Boa leitura! 

Quais são os exames responsáveis por diagnosticar a intolerância ao glúten?

Os principais exames utilizados para diagnosticar a intolerância ao glúten são:

  • Exame clínico.
  • Exames de sangue.
  • Biópsia do intestino delgado.
  • Testes genéticos. 

É importante destacar que o diagnóstico da intolerância ao glúten deve ser realizado por um profissional de saúde qualificado, como um gastroenterologista ou um médico especializado em doenças digestivas.

Saiba mais sobre cada exame de diagnóstico da doença celíaca ou intolerância a glúten a seguir. 

Exame clínico

O exame clínico é de extrema importância no diagnóstico da doença celíaca. Entre as razões, estão: 

  • Identificação dos sintomas.
  • Avaliação do histórico médico e familiar.
  • Exclusão de outras condições com sinais semelhantes.
  • Encaminhamento para exames complementares.

Portanto, se houver suspeita de doença celíaca, é importante buscar orientação médica para realizar os exames adequados e mais indicados para o diagnóstico da condição.

Exames de sangue

Após a análise do especialista, geralmente são pedidos alguns exames de sangue. Esse tipo de procedimento tem alta sensibilidade e especificidade para a doença celíaca, identificando a maioria dos casos positivos e minimizando os falsos positivos.

Isso ocorre porque os exames de sangue são eficazes em constatar a presença de anticorpos específicos associados à enfermidade, como os antitransglutaminase (tTG) e antiendomísio (EMA), segundo a informação da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil. Assim, ajudam a confirmar o diagnóstico e a guiar o manejo clínico adequado.

Biópsia do intestino delgado

Feita por métodos como endoscopia digestiva alta ou cápsula endoscópica, a biópsia permite a observação direta do revestimento do intestino delgado, onde ocorrem as lesões características da doença celíaca. Isso ajuda a confirmar o diagnóstico e a distinguir o caso de outras condições com sintomas semelhantes.

Embora seja considerado o padrão ouro para o diagnóstico da doença celíaca, o procedimento, geralmente, é realizado apenas após resultados positivos em testes de sangue. Além disso, a biópsia costuma ser evitada em crianças e adolescentes, sendo mais comum em adultos. 

Teste oral de tolerância

Menos habitual, o teste oral de tolerância pode ser realizado em algumas situações específicas, como casos de suspeita de sensibilidade ao glúten não celíaca ou em pesquisa clínica. Resumidamente, esse teste envolve a ingestão controlada de glúten sob supervisão médica para avaliar a resposta do paciente.

Testes genéticos

Os exames genéticos procuram marcadores específicos (HLA-DQ2 e HLA-DQ8), os quais estão associados à predisposição para a doença celíaca. No entanto, é importante observar que a presença desses marcadores não confirma por si só a doença. A sua ausência, porém, torna a doença celíaca altamente improvável.

Como a doença celíaca acontece?

A doença celíaca é uma condição autoimune em que o glúten, encontrado no trigo, cevada e centeio, desencadeia uma resposta inflamatória no intestino delgado, levando à atrofia das mucosas e à má absorção de nutrientes. Entretanto, a sua manifestação pode ser sentida de várias formas, o que faz com que ela seja considerada um transtorno multissistêmico.

Os sintomas mais frequentes são:

  • Diarreia.
  • Perda de peso.
  • Desconforto abdominal.
  • Anemia.
  • Deficiência de vitaminas.

Eles variam em intensidade. O tratamento prevê uma dieta rigorosa sem glúten.

A doença, que passa por cinco estágios de evolução e não tem cura, é influenciada por fatores genéticos, imunológicos e ambientais, afetando mais crianças do que adultos. Assim, requer diagnóstico precoce para evitar complicações graves, incluindo o desenvolvimento de câncer intestinal e infertilidade feminina, por exemplo.

Qual é a diferença entre a doença celíaca e a intolerância ao glúten?

Apesar de ambas estarem relacionadas à ingestão de glúten, a doença celíaca e a intolerância ao glúten são condições distintas. Na doença celíaca, há uma resposta imunológica exacerbada ao glúten, em decorrência de fatores genéticos. 

Por outro lado, a intolerância ao glúten não celíaca é uma sensibilidade à proteína, muitas vezes desencadeada pelo consumo excessivo de glúten mal digerido.

 Os intolerantes podem experimentar sinais como:

  • Dores abdominais.
  • Distensão abdominal.
  • Problemas digestivos.

Já os sintomas dos celíacos vão além desses aspectos, incluindo:

  • Risco de desnutrição grave.
  • Arritmias cardíacas.
  • Fadiga crônica.
  • Osteoporose.
  • Deficiência de vários nutrientes.
  • Comprometimento da qualidade de vida. 

Por essa razão, é muito importante fazer uma consulta com um médico especialista, que após uma avaliação clínica, solicitará os exames necessários para um diagnóstico acurado e um tratamento adequado..

Ao mesmo tempo, há outras manifestações com sintomas semelhantes que podem ter relação com o glúten. Um exemplo é a intolerância à lactose, que é frequente em pacientes diagnosticados com doença celíaca. Isso porque o glúten afeta o intestino delgado e as suas paredes de revestimento. 

Isso quer dizer que o paciente pode ser intolerante ao glúten e à lactose simultaneamente, uma vez que a principal razão para a deficiência de lactase em pessoas com doença celíaca é o dano provocado pelo glúten no intestino delgado. Nesse caso, a digestão da lactose tende a retornar à normalidade com a implementação de uma dieta sem glúten.

Já sabe onde fazer os seus exames?

Esperamos que você tenha compreendido a importância dos exames médicos para o diagnóstico e o tratamento da doença celíaca, assim como as principais diferenças entre essa doença e a intolerância ao glúten e a intolerância à lactose.

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