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Entenda (de uma vez por todas) o que é diabetes tipo 1 e tipo 2 e como se cuidar

A diabetes faz parte do grupo das doenças crônicas graves. Por esse motivo, é primordial saber o que é diabetes tipo 1 e tipo 2, diferenciar suas manifestações e conhecer seus sintomas.

Os dados do Atlas da Federação Internacional de Diabetes publicado em 2019 revelam a seriedade da situação: a cada 11 pessoas no mundo, uma tem o problema. No total, são 463 milhões de indivíduos, e a estimativa é que esse número chegue a 700 milhões em 2045. 

Os brasileiros devem ter uma preocupação ainda maior, já que o nosso país é o 5º em ranking mundial de pessoas com a doença, representando 16,8 milhões de indivíduos.

Quer saber mais sobre a diabetes? Então, continue conosco e boa leitura!
 

O que é diabetes tipo 1 e tipo 2?

Antes de você entender o que é diabetes tipo 1 e tipo 2, precisamos explicar alguns conceitos e mecanismos envolvidos na digestão.

Todo alimento sofre transformações químicas durante o processo digestório. Uma das substâncias formadas é a glicose — molécula simples de carboidrato —, que tem a função de fornecer energia ao corpo, por isso indispensável para o organismo funcionar.

O pâncreas faz parte desse processo: produz o hormônio insulina, cujos papéis essenciais são dois. O primeiro é levar glicose às células. O segundo é estimular o armazenamento dessa substância no fígado. Com isso, ocorre o equilíbrio do nível de glicemia, ou seja, da quantidade de açúcar no sangue.

Diabetes tipo 1 e tipo 2 também recebem o nome de diabetes mellitus, mas apresentam as diferenças que você entenderá a seguir.
 

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Diabetes tipo 1

A diabetes tipo 1 é uma doença autoimune. Nela, o sistema imunológico não reconhece as células-beta — células do pâncreas que participam da produção de insulina —, então, passa a atacá-las. Conforme vão sendo destruídas, elas perdem a capacidade de produzir o hormônio, e o organismo não consegue mais regular a glicemia.

A diabetes tipo 1 costuma surgir na infância ou adolescência e não está associada ao excesso de peso. 
 

Sintomas

Alguns dos sintomas da diabetes tipo 1 podem ser:

  • Vontade frequente de urinar (mesmo no meio da noite);
  • Sensação de sede que não passa;
  • Fome em excesso;
  • Náusea;
  • Diminuição no peso sem razão;
  • Sonolência;
  • Cansaço;
  • Mudanças rápidas no humor, com presença de irritabilidade;
  • Infecções frequentes (como infecção urinária e candidíase).

Tratamento

O principal tratamento é o controle da glicemia, que acontece com a administração diária de insulina. No entanto, alimentação adequada e atividades físicas também são fundamentais.

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Diabetes tipo 2

A diabetes tipo 2 é a mais comum e estima-se que abrange 90% dos casos. Costuma surgir na fase adulta, mas vale ter em mente que crianças também podem desenvolvê-la.

Nesse tipo, estão presentes as seguintes situações: 

  1. O organismo não consegue usar a insulina produzida de forma eficiente. Existe um estado de resistência à ação da insulina pelos tecidos do corpo;
  2. O pâncreas não consegue fabricar a insulina a quantidade suficiente para equilibrar a glicemia.

A diabetes tipo 2 pode ser desencadeada por predisposição genética. Por exemplo, se um pai tem a doença, o filho apresenta mais chances de desenvolvê-la. No entanto, também tem forte associação à má alimentação, ao sobrepeso e ao sedentarismo.
 

Sintomas

Alguns dos sintomas são:

  • Alterações visuais;
  • Fome excessiva;
  • Sede que não passa;
  • Feridas que demoram a cicatrizar.

Tratamento

No tipo 2, nem sempre há o uso da insulina, mas geralmente são utilizados outros medicamentos. Contudo, assim como no tipo 1, são indispensáveis a boa alimentação e a prática de atividades físicas.

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O que é pré-diabetes?

A pré-diabetes acontece quando o corpo começa a apresentar dificuldades de equilibrar a glicemia, mas ela ainda não atingiu o nível em que se caracteriza a doença. 

E como descobrir que alguém está com pré-diabetes? Bem, de forma bem prática, pelos exames de sangue. Com a análise da glicemia em jejum, por exemplo, a Medicina classifica da seguinte forma:

  • 70 a 99 mg/dL: glicemia normal;
  • 100 e 125 mg/dL: pré-diabetes;
  • Acima de 125 mg/dL: diabetes;
  • Hipotensão;
  • Dor de cabeça;
  • Taquicardia.

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O que é diabetes gestacional?

A diabetes gestacional é considerada uma condição preocupante, pois afeta a saúde da mãe e do bebê. Alguns dos riscos são:

  • Parto prematuro; 
  • Aborto espontâneo;
  • Hipoglicemia neonatal;
  • Malformações.

Por essa razão, a gestante precisa manter os hábitos saudáveis, além de garantir o pré-natal completo. Até porque, apesar de ser uma doença temporária na maioria dos casos, pode virar crônica, se não houver atenção.

Mas a grande dúvida é: o que causa a diabetes gestacional? 

De forma resumida, ela tem relação com os hormônios produzidos pela placenta que podem atrapalhar o funcionamento da insulina, gerando aumento de glicose no sangue. 

Além disso, gestantes com excesso de peso ou ganho excessivo durante a gravidez, com histórico da doença na família, mais de 25 anos de idade, grávidas de gêmeos ou bebês com mais de 4kg, têm maior risco de desenvolver a doença. 
 

Como diagnosticar diabetes?

Diabetes tipo 1 e tipo 2 (mellitus) podem ser diagnosticadas pelos exames de:

  • Glicemia em jejum;
  • Hemoglobina glicada;
  • Teste de tolerância à glicose.

Quais as principais complicações da diabetes?

Uma decorrência preocupante da diabetes é que a glicose elevada causa lesões nos vasos sanguíneos com o passar dos anos. Quando a doença não é tratada, a pessoa apresenta riscos de:

  • AVC; 
  • Amputações;
  • Doença cardíaca;
  • Cegueira;
  • Insuficiência renal.

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Como se cuidar? Dicas para evitar diabetes (ou para conviver com ela)

Uma coisa é fato: não adianta apenas entender o que é diabetes tipo 1 e tipo 2. É fundamental saber quais os cuidados necessários para prevenir a doença e para conviver com ela, caso você já tenha o diagnóstico. Veja a seguir!

Tenha uma alimentação saudável

Colesterol e triglicérides altos, além de obesidade e excesso de adiposidade abdominal, são fatores de risco ao surgimento de diabetes, já que a gordura no organismo atrapalha a ação da insulina.

Entretanto, saiba que a doença ainda pode surgir mesmo sem essas condições. Uma alimentação rica em açúcar e frituras, por exemplo, eleva a glicose e pode promover o descontrole nas células-beta do pâncreas.

A alimentação saudável consiste em inserir no cardápio verduras, legumes, vegetais, proteínas, grãos e frutas. Na dúvida da proporção, consulte um nutricionista.
 

Movimente-se

O sedentarismo favorece o acúmulo de gordura e a pressão alta. Já as atividades físicas equilibram os níveis hormonais e facilitam o controle do peso e a ação da insulina.  
 

Faça check-ups anuais

Os check-ups anuais possibilitam a descoberta precoce da diabetes, favorecendo o tratamento e o prognóstico. Por isso, não deixe de visitar as principais especialidades médicas, além de realizar os exames laboratoriais solicitados, viu?

Evite álcool e cigarro
 

Enquanto o álcool aumenta o nível de açúcar no sangue, a nicotina compromete a ação da glicose nas células. São duas situações desfavoráveis, sobretudo a quem já tem a condição.

Examine os pés

Parece uma dica estranha? Saiba que pessoas com diabetes têm tendência ao chamado pé diabético
 

É uma complicação da doença. O problema causa dormência e insensibilidade, deixando o indivíduo propenso a se machucar (calos, cortes, bolhas), mas não perceber. Em casos graves, pode levar à amputação.

Infelizmente, não existe cura para a doença. Mas concorda que entender o que é diabetes tipo 1 e tipo 2, além de saber as outras manifestações, ajuda a evitar o desenvolvimento da condição, como também favorece o tratamento? Pois é. 

As informações adequadas fazem parte de um autocuidado na saúde, assim como o diagnóstico precoce.
 

Parece uma dica estranha? Saiba que pessoas com diabetes têm tendência ao chamado pé diabético.

É uma complicação da doença devido à deficiência na circulação sanguínea. O problema causa dormência e insensibilidade, deixando o indivíduo propenso a se machucar (calos, cortes, bolhas), mas não perceber. Em casos graves, pode levar à amputação.

Infelizmente, não existe cura para a doença. Mas concorda que entender o que é diabetes tipo 1 e tipo 2, além de saber as outras manifestações, ajuda a evitar o desenvolvimento da condição, como também favorece o tratamento? Pois é.

As informações adequadas fazem parte de um autocuidado na saúde, assim como o diagnóstico precoce.

Já ouviu falar em diabetes insipidus?

Existe ainda uma outra condição, muito rara, que apesar de também ter diabetes no nome, é uma doença completamente diferente das citadas anteriormente. É o diabetes insipidus

Nesse diabetes, o problema está em outra substância: a vasopressina (ADH), um hormônio antidiurético. 

Algumas das suas funções são: impedir que os rins percam água em excesso e fazer surgir a sede, estimulando a pessoa a beber água. 

Essas duas consequências são importantes, pois evitam a desidratação do organismo e mantêm o equilíbrio nos níveis eletrolíticos.

A diabetes insipidus aparece em duas situações:

  1. Quando o hipotálamo e a hipófise (glândulas do cérebro) não conseguem produzir e liberar a vasopressina;
  2. Ou os rins não reconhecem a presença do hormônio.

Sintomas

Alguns dos sintomas da diabetes insipidus são:

  • Sede intensa;
  • Produção excessiva de urina;
  • Boca seca.

Já no diabetes insipidus faz parte do diagnóstico:

  • Volume de urina em 24 horas;
  • Exame de sangue para avaliar sódio e potássio;
  • Teste de restrição de líquidos.

Tratamento

O tratamento requer a reposição de vasopressina, uso de outros medicamentos ou a adoção de medidas dietéticas, dependendo do caso.

Agora que você entendeu tudo sobre o que é diabetes, compartilhe o texto em suas redes sociais. Assim, outras pessoas também podem se cuidar mais.

E não se esqueça, nós do Laboratório Padrão, estamos aqui para facilitar sua rotina de exames preventivos ou periódicos. Para fazer seu agendamento, basta acessar nossa loja virtual. Sua saúde está em primeiro lugar!
 

Até breve!