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Entenda os principais riscos que a falta de sono proporciona ao corpo

Em tempos em que muitas pessoas têm a sensação de que o dia deveria ter mais horas, é comum ouvir relatos de quem tem problemas com falta de sono. Essa condição não é saudável, uma vez que quem dorme menos de cinco horas por dia tem mais propensão a desenvolver depressão, diabetes, Parkinson e AVC, entre outras doenças. A informação é de um estudo britânico publicado em 2022 na revista PLOS Medicine.

O fenômeno, infelizmente, não é raro. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, 72% dos brasileiros convivem com distúrbios de sono, incluindo a insônia. Outros aspectos relacionados são apneia, sonambulismo, estresse, ansiedade e maus hábitos em geral.

Por ver tanta gente com esse problema, criamos esse conteúdo para alertar sobre os riscos da falta de sono e explicar o que é sono de qualidade. Além disso, vamos destacar como a insônia e outros distúrbios do sono podem impactar a saúde e a importância de estar em dia com os exames médicos. 

Continue com a gente e boa leitura! 

Quais são os riscos da falta de sono?

Não é exagerada a afirmação de que a falta de sono interfere diretamente na qualidade de vida. Afinal, enquanto estamos em repouso, o corpo repõe as energias e alinha o metabolismo para que ele exerça corretamente suas funções vitais.

É no descanso que ocorrem:

  • Regeneração de tecidos;
  • Fortalecimento de músculos;
  • Produção de proteínas; 
  • Consolidação da memória e do processo de aprendizagem.

A falta de sono, consequentemente, pode apresentar às pessoas riscos físicos, emocionais e sociais relevantes. Detalhamos cada um desses fatores abaixo. 

Desenvolvimento de doenças

Estudo publicado na revista PLOS Medicine, com avaliação de aproximadamente 8 mil trabalhadores do Reino Unido sem doenças crônicas aos 50 anos, evidenciou que quem dormia menos do que 5h por dia, teve um risco 20% maior de apresentar doenças crônicas ao longo da vida. 

Entre as doenças possíveis, estão diabetes, AVC, câncer, insuficiência cardíaca congestiva, depressão, demência, artrite e Parkinson. A lista ainda abrange outras condições, como doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal crônica, doença hepática e distúrbios mentais variados.

Queda da produtividade

Redução de desempenho para múltiplas tarefas é outro sintoma comum às pessoas que sofrem com a falta de sono. Isso ocorre porque elas experimentam fadiga, redução de foco, lapsos de memória, desmotivação e sonolência diurna, por exemplo.

Como resultado disso, elas estão mais propensas a acidentes e equívocos, o que prejudica tanto as tarefas pessoais quanto as profissionais. Não é raro, portanto, que as pessoas com distúrbios de sono se tornem desorganizadas em casa e no trabalho. 

Abalo das relações sociais

Por fim, outro efeito colateral da falta de sono está centrado nas relações sociais. Isso ocorre porque, além do impacto na saúde e na produtividade, o quadro costuma gerar maior irritabilidade e agressividade nas pessoas que não têm um bom sono.

Dessa maneira, vários núcleos de relacionamento são afetados de forma negativa, como o familiar, o acadêmico e o profissional. Além de lidar com o próprio sofrimento, a pessoa se vê emocionalmente distante dos familiares e amigos, o que potencializa a angústia causada pela falta de sono.

O que caracteriza a falta de sono?

A falta de sono é uma condição complexa que envolve muitas questões, podendo ser pontual ou constante. De toda forma, essa condição fala sobre as pessoas que não dormem o suficiente ou com a qualidade necessária e, por isso, não conseguem exercer as atividades da forma ideal. 

O que é um sono de qualidade?

Um sono de qualidade é aquele que realmente revigora o corpo e a mente. Para isso, a quantidade de horas dormidas é importante, além destes outros elementos: a regularidade (se há interrupções frequentes) e os diferentes estágios atingidos (sono superficial, profundo e REM).

Em relação à duração do sono, confira a quantidade de horas normalmente recomendada para cada grupo de pessoas:

  • Adultos: 7 a 8 horas por dia;
  • Bebês: de 16 a 20 horas (1º mês) e de 12 a 16 horas (entre 4 e 12 meses), além de cochilos;
  • Crianças: 11 a 14 horas (1 a 3 anos), 10 a 13 horas (3 a 5 anos) e 9 a 12 horas (6 a 12 anos);
  • Adolescentes: 8 a 10 horas.

Já para melhorar a regularidade e a qualidade do sono, as seguintes iniciativas são recomendadas:

  • Estabelecer um intervalo entre o término do trabalho e a hora de deitar;
  • Não usar a cama para atividades não relacionadas ao sono ou ao sexo;
  • Manter a regularidade no horário de dormir e acordar; 
  • Evitar alimentos e bebidas estimulantes, além de refeições próximas à hora de dormir;
  • Evitar exercícios intensos logo antes de ir para a cama;
  • Se não conseguir dormir em até 30 minutos, levantar e fazer algo relaxante.

A falta de sono é insônia?

Por mais que essas condições possam ter semelhanças, trata-se de aspectos diferentes. Resumidamente, a insônia é um dos problemas que causam a falta de sono. A pessoa tem tempo disponível para dormir, mas simplesmente enfrenta muita dificuldade em iniciar e manter o sono. 

De acordo com a Associação Brasileira do Sono, a insônia se caracteriza por uma dificuldade para iniciar, manter e consolidar o sono, e que ocorre pelo menos três vezes por semana, durante três meses. 

Por sua vez, a privação de sono é resultado de uma rotina corrida ou desordenada, em que a pessoa tem pouco tempo disponível para dormir. Ou seja, ela consegue descansar, mas por um período insuficiente, já que precisa deitar muito tarde ou acordar muito cedo. 

Além da insônia, outras situações podem estar associadas com os distúrbios do sono, tais como:

  • Síndrome das pernas inquietas, que é a agitação involuntária dos membros inferiores;
  • Apnéia obstrutiva do sono, que acarreta o interrompimento da respiração;
  • Sonambulismo;
  • Terror noturno;
  • Narcolepsia;
  • Distúrbio comportamental do sono REM (sono com movimento rápido dos olhos).

Outros fatores interligados ao quadro são ansiedade, má alimentação, sedentarismo e exposição exagerada a telas, por exemplo.

A falta de sono impacta os exames de sangue?

Sim, a falta de sono pode impactar alguns exames de sangue. Para se ter uma ideia, uma noite de sono de má qualidade é capaz de alterar os níveis sanguíneos de vários hormônios, como por exemplo, melatonina, prolactina e cortisol. Isso ocorre porque o sono influencia todo o funcionamento corporal, especialmente os níveis mais profundos de descanso, nos quais os hormônios metabólicos são secretados. 

Quando o sono é ruim, a produção hormonal pode ser reduzida, afetando os níveis ao acordar. E de modo inverso, a diminuição de alguns hormônios, como por exemplo os estrogênios, estão associados com a piora da qualidade do sono.

Já sabe como ter controle dos seus exames?

Como a falta de sono impacta diretamente a saúde, a produtividade e as relações sociais das pessoas, é importante ter o acompanhamento médico e a realização de exames de rotina para quem tem problemas para dormir.

Agende o seu exame e check-up na unidade do Laboratório Padrão mais próxima de você! Agora que já sabe sobre as causas da falta de sono, não deixe de lado os cuidados com o seu bem-estar e qualidade de vida. 

Aqui, a sua saúde é nossa prioridade!