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Medicamentos para diabéticos: conheça os principais e como funcionam

Os medicamentos para diabéticos são importantíssimos no tratamento contra a doença. Com o auxílio dos remédios, o nível de glicose no sangue é melhor controlado, ajudando o paciente a manter o organismo saudável e evitar as complicações do diabetes tipo 1 ou 2.

Vale frisar que a insulina é o hormônio responsável pela redução da glicemia (taxa de glicose no sangue), ao promover a entrada de glicose nas células. Ela é essencial no metabolismo de carboidratos, na síntese de proteínas e no armazenamento de lipídios (gorduras). Quando o pâncreas, órgão que produz a insulina, deixa de produzi-la em quantidades ideais, é necessária a introdução da insulina no tratamento da diabetes.

Por existir vários tipos de insulina, com diferentes início de ação, período de concentração máxima (pico de ação) e duração do efeito, é importante ver qual insulina é apropriada para cada tipo de resposta do corpo. Por isso, neste artigo, vamos apresentar os principais remédios para diabéticos e como eles atuam no controle do diabetes. Você verá as informações mais importantes sobre a doença, incluindo os riscos da automedicação e a importância do paciente fazer check-ups preventivos.

Boa leitura!

Quais são os principais medicamentos para diabéticos?

Os medicamentos para diabéticos são substâncias que ajudam a manter o nível de glicose no sangue em condições adequadas. Os remédios agem de diferentes maneiras, incluindo desde o controle do açúcar, através da aplicação de insulina, a ações secundárias de contenção do diabetes, como a sensação de saciedade, que leva à perda de peso.

O uso de remédios para diabetes varia, principalmente, conforme o tipo de diabetes (1 ou 2). No entanto, há muitos outros fatores envolvidos, como idade, histórico do paciente, nível de glicose no sangue, etc. 

De qualquer forma, o uso de medicamentos para diabéticos sempre deve ser acompanhado de orientação médica. Afinal, toda automedicação traz riscos à saúde, podendo alterar o metabolismo do organismo e causar efeitos colaterais moderados ou graves.

A seguir, vamos explicar quais são e como funcionam os principais medicamentos para os diferentes tipos de diabetes:

Medicamentos para diabéticos tipo 1

O diabetes tipo 1 se caracteriza pela produção nula ou insuficiente de insulina, hormônio responsável pela absorção da glicose nas células do corpo. Sem insulina, o açúcar fica acumulado em excesso na corrente sanguínea, levando ao quadro de diabetes.

Nesse caso, o remédio para diabéticos é a aplicação de insulina, justamente para controlar os níveis de glicose. Existem vários tipos de medicamentos com esse hormônio e, em geral, o tratamento é realizado combinando insulina de ação rápida, ação intermediária e ação prolongada.

A insulina de ação rápida costuma ser utilizada antes ou depois das refeições, evitando picos de glicose, enquanto os medicamentos intermediários ou prolongados servem para manter o nível de açúcar no sangue estável ao longo do dia.

Atualmente, os remédios para diabetes tipo 1 são injetáveis, com exceção do medicamento Afrezza, que é inalável. 

De modo geral, as insulinas são classificadas como basais, prandiais e pré-misturadas. Elas apresentam diferenças quanto ao início e a duração da ação, podendo ser necessária a combinação de diferentes tipos de insulina para alcançar o controle necessário.

 Entre os principais medicamentos para esse tipo de diabetes, podemos citar:

  • NPH.
  • Regular (Humulin R, Novolin R).
  • Insulina Asparte (Novorapid).
  • Insulina Glulisina (Apidra).
  • Humulin NPH.
  • Lispro (Humalog, Humalog Mix).
  • Degludeca (Tresiba).

Remédios para diabetes tipo 2

Enquanto o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que acomete, principalmente, crianças, adolescentes e jovens, o diabetes tipo 2 é mais comum em adultos e diz respeito à dificuldade do corpo em metabolizar a glicose. Isso ocorre pela resistência das células do corpo à insulina, ou devido à produção insuficiente desse hormônio pelo pâncreas.

Dessa forma, os medicamentos para diabéticos tipo 2 são utilizados para aumentar a absorção de glicose pelas células, ajudar na eliminação do açúcar em excesso, prevenir complicações relacionadas à doença, entre outras finalidades.

Conheça os principais remédios para diabetes tipo 2:

Metformina

A metformina é um dos antidiabéticos orais mais usados no Brasil. O medicamento é da classe das biguanidas, hipoglicemiantes (redutores de glicose) que não interferem na produção de insulina pelo pâncreas. 

O remédio atua na redução de produção de glicose pelo fígado, além de retardar a absorção da glicose durante a digestão dos alimentos e aumentar a sensibilidade à insulina. Os efeitos colaterais são de baixa intensidade, podendo provocar náuseas ou diarreia no início da prescrição.

Sulfonilureias

As sulfonilureias são um grupo de medicamentos para diabéticos que agem estimulando a produção de insulina pelas células beta-pancreáticas. Esses remédios são indicados para pacientes cujo organismo produz insulina, mas em quantidade insuficiente para controlar os níveis de glicose.

Exemplos de sulfonilureias mais usados: 

  • Glibenclamida. 
  • Glimepirida.
  • Glipizida. 

Entre os principais riscos deste medicamento, estão o ganho de peso e a hipoglicemia (nível baixo de glicose no sangue), que pode ocorrer se o remédio for superdosado.

Inibidores da alfa-glicosidase (Acarbose)

O mecanismo de ação desse grupo de medicamentos é retardar a absorção de glicose após a ingestão de alimentos, contribuindo para o controle do diabetes tipo 2. A Acarbose é o principal remédio desse grupo e tem como efeito colateral o aumento dos gases intestinais, dor abdominal e diarreia.

Agonistas do GLP-1

Esse grupo de medicamentos atua de diferentes formas, diminuindo a absorção de glicose pelo estômago e intestino, elevando a produção de insulina e promovendo sensação de saciedade, o que reduz o apetite. 

Sintomas gastrointestinais, como náusea e constipação, são os principais efeitos adversos, de intensidade leve a moderada.

Semaglutida (Ozempic)

A semaglutida é um princípio ativo que atua de forma semelhante ao hormônio GLP-1, responsável pela sensação de saciedade após a ingestão de alimentos e pela liberação da insulina produzida pelo pâncreas. O Ozempic (medicamento injetável) é um dos remédios dessa categoria mais utilizados.

Por não necessitar de receita médica, o Ozempic tem sido bastante utilizado por pessoas que querem emagrecer. Entretanto, o uso sem prescrição médica traz inúmeros riscos, como problemas gastrointestinais e hipoglicemia. Além disso, é muito comum que o paciente volte a engordar após terminar de utilizar o medicamento.

Há outros tratamentos para diabetes?

Além do uso de medicamentos, o tratamento do diabetes inclui inúmeros procedimentos, os quais também atuam como método de prevenção à doença, especialmente do tipo 2. Entre as principais recomendações, estão:

  • Atividades físicas regulares.
  • Alimentação equilibrada, ricas em fibras, grãos integrais, legumes e com limitação no consumo de carboidratos.
  • Controlar o sobrepeso.
  • Evitar o consumo de álcool.

Como é feito o diagnóstico do diabetes?

O diabetes pode ser diagnosticado com testes que medem o nível de açúcar no sangue. Um dos procedimentos mais comuns é o exame de glicose em jejum, realizado após um período de jejum de, no mínimo, 8 horas. 

A partir do resultado desse exame, o paciente pode ser diagnosticado com:

  • Hipoglicemia: abaixo de 70 mg/dL.
  • Glicemia normal: 70 a 99 mg/dL.
  • Pré-diabetes: 100 e 125 mg/dL.
  • Diabetes: acima de 126 mg/dL.

Dessa forma, o indivíduo é diagnosticado com diabetes caso dois exames de glicose em jejum deem resultados acima de 126 mg/dL. Os níveis não identificam, necessariamente, se é o tipo 1 ou 2. Nesse caso, é o médico quem irá fazer a diferença entre os tipos 1 e 2, a partir do histórico do paciente, sintomas, idade, peso e outras avaliações.

Outros exames que também ajudam no diagnóstico são o teste de tolerância à glicose (medição do nível de glicose após ingestão controlada de açúcar) e o teste de hemoglobina glicada (avalia os níveis de glicose índice no sangue nos últimos 3 meses).

A realização periódica de exames de glicemia é indicada especialmente para pessoas com mais de 45 anos e para aquelas com sobrepeso, obesidade ou que tenham histórico de diabetes na família. Também devem fazer exames para investigar a doença quem apresenta: 

  • Doença cardiovascular;
  • Hipertensão arterial;
  • Dislipidemia;
  • Ovários policísticos;
  • Antecedentes de diabetes gestacional;
  • Sedentários.

Afinal, muitos quadros de hiperglicemia são assintomáticos, elevando o risco de complicações relacionadas à doença, como problemas oculares, doenças cardíacas, insuficiência renal, problemas vasculares e nos nervos dos pés, entre outras. 

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