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Vacina contra hepatite A: eficácia, efeitos colaterais e onde encontrá-la

Manual completo sobre a vacina contra hepatite A

vacina contra hepatite A é uma das imunizações mais importantes para a saúde pública e contribui para evitar a epidemia da doença – especialmente em locais em que o saneamento básico é precário ou inexistente, onde o risco é maior.

Transmitida pelo vírus VHA, a hepatite A provoca uma infecção aguda que acomete o fígado. Em muitos casos, a pessoa pode ser assintomática, mas séria. Por isso, é uma doença que exige atenção, sobretudo na infância, período de maior risco e contato com o agente infeccioso.

Neste post, você vai entender como funciona a vacina contra hepatite A, quais os tipos e quem deve tomar. Além disso, vai saber qual a diferença para a hepatite B, quais os efeitos colaterais e as recomendações para se prevenir. 

Boa leitura!

A hepatite A é uma infecção aguda causada pelo vírus VHA, que provoca um processo inflamatório que atinge o fígado. Segundo o Ministério da Saúde, de 2000 a 2021, foram diagnosticados 168.175 casos confirmados em todo o País.  

Ao ser infectado com o vírus da hepatite A, é possível que o quadro seja assintomático ou sintomático. Quando a doença se manifesta, os sintomas podem ser os seguintes:

  • febre;
  • mal-estar;
  • dor muscular;
  • náusea e vômito;
  • urina escura;
  • fezes claras;
  • dor na barriga;
  • cansaço.

Apesar de rara, a hepatite A pode chegar a quadros graves, com sintomas intensos, lesões no fígado e hepatite fulminante. Isso acontece quando o órgão para de funcionar. Por essa razão, a prevenção desde os primeiros anos de vida é muito importante.

A transmissão da hepatite infecciosa acontece pela via oral-fecal. Ou seja, ela pode ser passada de uma pessoa para a outra, como pode, também, ser transmitida pelos alimentos ou pela água contaminados. A incidência da doença é maior em regiões em que o saneamento básico é deficiente.

Qual a diferença para a hepatite B?

As hepatites virais existem em tipos distintos, e uma das principais dúvidas é sobre o que diferencia o tipo A e o B. Esclarecer essa questão é muito importante para adotar as devidas medidas preventivas e proteger a saúde de forma abrangente.

Nesse contexto, a hepatite A é uma infecção mais branda e, na maioria dos casos, tem uma evolução benigna. Isso significa que os sintomas desaparecem com o tempo e repouso, apesar da possibilidade de ocorrer quadros graves.

Em contrapartida,  a hepatite B é transmitida pelo vírus VHB, e o contágio pode acontecer em relações sexuais, transfusões de sangue, secreções e fluidos corporais. É uma infecção que também acomete o fígado, no entanto, de maneira mais intensa.

Assim como o tipo A, a hepatite B é prevenida por meio da vacinação, que acontece desde os primeiros anos de vida. Portanto, a diferença é o tipo de vírus e a forma que o agente infeccioso é transmitido entre as pessoas.

Como funciona a vacina contra hepatite A?

A vacina contra hepatite A é um imunizante que contém partes inativas do vírus VHA e, por isso, não há possibilidade de causar a doença. O objetivo é estimular a defesa do organismo, que passa a ter imunidade durante toda a vida.

Segundo SBIm – Sociedade Brasileira de imunização, a vacina contra a hepatite A é indicada para todas as pessoas a partir do primeiro ano de vida. Uma prevenção considerada indispensável, pois evita o desenvolvimento de quadros graves.

Quem pode tomar a vacina?

Toda pessoa a partir do primeiro ano de idade pode tomar a vacina contra hepatite A. A primeira é a aplicação pediátrica, em duas doses com intervalo de 6 meses. Depois disso, são 3 doses aplicadas ao longo da vida, no mesmo esquema.

A vacina é indicada para crianças, adultos, viajantes, adolescentes e idosos, de acordo com o calendário de vacinação da Sociedade Brasileira de Imunização, e varia de acordo com cada faixa etária. 

Quem não tomou a dose no tempo correto, é aconselhável buscar a imunização imediatamente.

Quais são os efeitos colaterais?

Toda vacina, inclusive a da Hepatite A, é formada por partes inativas dos agentes infecciosos que são responsáveis por causar as doenças. Por esse motivo, após a aplicação, é possível acontecer reações à vacina, embora sejam raras.

Diante disso, alguns dos efeitos colaterais que podem surgir são:

  • irritabilidade;
  • vermelhidão no local da aplicação;
  • cansaço;
  • náusea;
  • mal-estar;
  • febre baixa.

Normalmente, são sintomas que se manifestam de forma leve e, em poucos dias, desaparecem. Entretanto, caso se intensifique ou demore para aliviar, é aconselhável procurar atendimento médico para investigação clínica do quadro.

A contraindicação da vacina é para pessoas que tiveram algum tipo de reação alérgica a algum componente do imunizante na dose anterior. Nesse caso, o acompanhamento médico também é indispensável para cuidar da saúde.

O que a falta de vacinação pode causar?

Apesar de a hepatite A ser uma doença infecciosa considerada mais comum apenas em regiões sem o devido saneamento básico, os riscos existem. Isso significa que os cuidados preventivos são essenciais, desde o primeiro ano de vida até a fase adulta.

Nesse sentido, a imunização é o que vai garantir a resistência do organismo à infecção pelo vírus VHA. É o imunizante que vai impedir a evolução do quadro e o desenvolvimento de problemas mais graves no fígado, especialmente em crianças e idosos.

Portanto, a falta da vacinação da hepatite A aumenta os riscos e a possibilidade de chegar a situações crônicas e até mesmo fulminantes. Não é à toa que, periodicamente, são lançadas campanhas para estimular a população a se proteger com a imunização.

Quais as recomendações para a prevenção?

Algumas medidas são importantes para ajudar na prevenção da hepatite A. Trata-se de hábitos que contribuem para evitar o contato com o agente transmissor da doença e, também, para preservar a saúde de outros riscos e vírus.

Além da vacina, que é a principal proteção para sua saúde, é importante ter atenção aos seguintes fatores:

  • sempre lave bem as mãos;
  • sempre beba água filtrada;
  • evite comer frutos do mar crus ou mal cozidos;
  • leve e desinfete os alimentos que serão consumidos crus;
  • cuide da higiene pessoal;
  • adote cuidados quando visitar regiões em que falta saneamento básico.

Todas essas ações são relevantes para evitar o contato com diversos agentes infecciosos que podem causar problemas sérios. Dessa forma, o autocuidado deve fazer parte da rotina diária para preservar a sua qualidade de vida e seu bem-estar.

Lembre-se de que a saúde deve ser colocada em primeiro lugar, e escolher um local confiável e seguro para se vacinar faz toda a diferença. Por isso, não deixe de manter o seu cartão de vacina e o de toda a família sempre atualizado.

Para isso, o Laboratório Padrão oferece os melhores imunizantes do mercado e uma estrutura de ponta para atender com excelência. Procure a unidade do Laboratório Padrão mais próxima para atualizar o calendário vacinal e se proteger de todo risco.

vacina contra hepatite A é indispensável desde o primeiro ano de vida e desenvolve a imunidade contra o vírus causador da infecção. Portanto, é fundamental adotar a principal forma de prevenção.

Gostou do post? Quem vai viajar deve ter atenção especial com a saúde e, nesse sentido, manter o cartão de vacinas atualizado é indispensável. Por isso, não perca tempo e acesse agora mesmo a nossa página de vacinas para viajantes!

Até breve!